Texto da ex-aluna Marita Tavares

RELATO:
de uma pequena estória ocorrida em agosto de 97, com a engenheira Marita Arêas de Souza Tavares(62)- Membro do Conselho Editorial da ADEFEI Nacional e Chefe do Departamento de Comunicação da ADEFEI-BH.
“Recentemente a SME (Sociedade Mineira de Engenheiros) promoveu um seminário sobre Engenharia Hospitalar. Organizada pela sua Comissão Técnica de Engenharia. Um dos painéis teve a participação do prof. José Alberto Ferreira Filho. Do grupo de Engenharia Clínica, com carga horária de 360 horas, nos mesmos moldes do curso já ministrado em São Paulo, em parceria da EFEI com a Escola Paulista de Medicina.
Constatada a possibilidade, ficou combinado de voltarmos ao assunto oportunamente e, no dia 14 deste mês, aproveitando a vinda do prof. José Alberto a Belo Horizonte, foi marcada uma reunião com a SME, que pode contar com o Coordenador da Comissão de Energia, Eng. Paulo Cesar Teodoro Bechtfft e a Eng. Maria Inês Bastos, ambos formados na UFMG.
Ao final da reunião, o espírito de amizade estabelecido entre mim e o prof. José Alberto, cujos assuntos volta e meia giravam em torno da EFEI ou de colegas da EFEI, despertou comentários do Paulo Cesar, que nos contou um fato ocorrido anos atrás quando participava de um seminário em São Paulo:
Imaginem que eu estava em companhia de um engenheiro da EFEI, quando ele se deparou com um carro estacionado na rua, que exibia em seu para-brisa um adesivo da EFEI. Com um ímpeto incrível, redigiu um bilhete, cujo teor era mais ou menos assim: ” Caro colega, não sei quem é você, mas sei que é um amigo porque é formado na EFEI, assim como eu! e aqui lhe deixo um grande abraço. Paulis Janis Atvars ( turma de 69)”. E com ares de felicidade por aquele encontro casual, prendeu-o ao limpador do para-brisa.
Por acaso vocês o conhecem? – perguntou-nos
Conheço-o muito, pois é o Diretor da ADEFEI-Santa Catarina.
Depois de lhe dar esta resposta, percebi, que na realidade, eu o conhecia apenas de nome ou por correspondências trocadas entre as ADEFEI´s. Mas a sensação de conhece-lo bem, é uma característica “efeiana”
Logo após, Paulo Cesar demonstrou ter achado aquela atitude estranhíssima e disse-lhe então:
-Devemos ser realmente diferentes, pois este não é um caso isolado. Qualquer ex-aluno da EFEI agiria da mesma forma, com a maior naturalidade, nestas mesmas circunstâncias.
E concluiu com uma frase marcante que deixou Paulo Cesar incrédulo…

  • Digo mais! para nós, É DA EFEI É IRMÃO!